quarta-feira, 19 de março de 2014





   FESTIVAL DO MILHO


Graças a Deus a construção da Nossa Igreja estar prestes a ser concluída, com a ajuda, oração e colaboração de muitos fiéis. É sempre bom, termos em nossa comunidade pessoas que podemos contar sempre, isso justifica o amor de todos para com a Igreja e para o aconchego de todos. 
Venho convidar você e toda a sua família para participar conosco do tradicional FESTIVAL DO MILHO que acontecerá no dia 30/03 (Domingo) As 19:30h no Pátio da Igreja Matriz, Teremos vários tipos delicias, Tais como :
# Pamonha
# Chá-de-Burro
# Canjica
# Milho cozido
E utros demais. Venha e Participe, e ajude-nos na conclusão da construão da nossa Igreja :D
De já agradecemos a sua presença.

domingo, 19 de janeiro de 2014

NOTA DO REGIONAL NORDESTE V


Ao Povo de Deus
e a todas as pessoas de boa vontade

“Justiça e paz se abraçarão” (Sl 85,11)

Ainda estão vivas em nós a forte emoção e dor, provocadas pelos últimos acontecimentos no Estado do Maranhão – a morte violenta da Ana Clara, criança de seis anos que faleceu após ter seu corpo queimado nos ataques a ônibus; os cruéis assassinatos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas; o clima de terror e medo vivido na cidade de São Luís.
A nossa sociedade está se tornando cada vez mais violenta. É nosso parecer que essa violência é resultado de um modelo econômico-social que está sendo construído.
A agressão está presente na expulsão do homem do campo; na concentração das terras nas mãos de poucos; nos despejos em bairros pobres e periferias de nossas cidades; nos altos índices de trabalhadores que vivem em situações de exploração extrema, no trabalho escravo; no extermínio dos jovens; na auto-destruição pelas drogas; na prostituição e exploração sexual; no  desrespeito aos territórios de indígenas e quilombolas; no uso predatório da natureza.
Esta cultura da violência, aliada à morosidade da Justiça e à ausência de políticas públicas, resulta em cárceres cheios de jovens, em sua maioria negros e pobres. O nosso sistema prisional não reeduca estes jovens. Ao contrário, a penitenciária transformou-se em uma universidade do crime. Não nos devolve cidadãos recuperados, mas pessoas na sua maioria ainda mais frustradas que veem na vida do crime a única saída para o seu futuro.
 Vivemos num Estado que erradicou a febre aftosa do gado, mas que não é capaz de eliminar doenças tão antigas como a hanseníase, a tuberculose e a leishmaniose.
É verdade que a riqueza no Maranhão aumentou. Está, porém, acumulada em mãos de poucos, crescendo a desigualdade social. Os índices de desenvolvimento humano permanecem entre os mais baixos do Brasil.
Não é este o Estado que Deus quer. Não é este o Estado que nós queremos! Como discípulos missionários de Jesus, estamos comprometidos, junto a todas as pessoas de boa vontade, na construção de uma sociedade fraterna e solidária, sem desigualdades, sem exclusão e sem violência, onde a “justiça e a paz se abraçarão” (Sl 85,11 ) .
A cultura do amor e paz, que tanto almejamos, é um dom de Deus, mas é também tarefa nossa. Nós, bispos do Maranhão, convocamos aos fieis católicos e a todas as pessoas que buscam um mundo melhor a realizarem um gesto concreto no próximo dia 2 de fevereiro, como expressão do nosso compromisso com a justiça e a paz. Neste dia – Festa da Apresentação do Senhor, Luz do mundo, e de Nossa Senhora das Candeias –, pedimos que se realize em todas as comunidades uma caminhada silenciosa à luz de velas, por ocasião da celebração. Às pessoas comprometidas com esta causa e às que não puderem participar da celebração sugerimos que acendam uma vela em frente à sua residência, como sinal do seu empenho em favor da paz.
Invocando a proteção de Nossa Senhora, Rainha da Paz, rogamos que o Espírito nos oriente no sentido de assumirmos nossa responsabilidade social e política para construirmos uma sociedade de irmãs e irmãos que convivam na igualdade, na fraternidade e na paz.

Centro de Formação de Mangabeiras-Pinheiro - MA, 15 de janeiro de 2014

Dom Armando Martin Gutierrez
Dom Carlo Ellena
Dom Élio Rama
Dom Enemésio Lazzaris
Dom Franco Cuter
Dom Gilberto Pastana de Oliveira
Dom José Belisário da Silva
Dom José Soares Filho
Dom José Valdeci Santos Mendes
Dom Sebastião Bandeira Coêlho
Dom Sebastião Lima Duarte 
Dom Vilsom Basso

Dom Xavier Gilles de Maupeou d’Ableiges

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Inscrições para Acólitos (coroinhas)

Estão abertas as inscrições para aqueles que querem ser acólitos, os interessados devem dirigir-se à secretaria paroquial no horário de expediente, de segunda a sexta das 08:00 as 11:30 e das 14:00 as 17:30h.

Missa da Vigília de Natal

A Santa Missa deste dia 24 foi celebrada na construção da nova casa da Mãe, emocionados, fiéis não contiveram as lágrimas por estarem mais uma vez nas edificações desta nova casa.




Só temos a agradecer o empenho de cada um dos fiéis e que Nossa Senhora da Assunção leve todas as nossa intenções ao Pai Celestial e a seu filho Jesus.

85 Batizados em Nossa Senhora da Assunção

Foi nesta terça-feira (24/12) que ocorreu uma bela celebração do Sacramento do Batismo em nossa paróquia, na ocasião foram batizadas em torno de 50 pessoas na igreja matriz e 35 na comunidade São João Batista no povoado Cumaru.







 Nossa Senhora da Assunção estando de braços abertos acolhendo estes novos cristãos.



sábado, 21 de dezembro de 2013

Seminarista Laersio é ordenado Diácono


Nesta sexta-feira (20/12), foi ordenado diácono pela imposição das mãos de Dom Gilberto Pastana para serviço da Igreja particular de Imperatriz-Ma, Laersio da Silva Machado. Para nós da Paróquia Nossa Senhora da Assunção é motivo de grande alegria, pois foi em nossa paróquia, na Casa de Formação Inicial da Diocese de Imperatriz, que Laersio passou um ano conosco recebendo as devidas formações do reitor Pe. José Samuel Nava,  pároco de nossa cidade até então.

Foto: Thiago Borges

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Audiência: "O Juízo Final já começou. A salvação é abrir-se a Jesus"


  A Praça S. Pedro ficou lotada esta manhã para a Audiência Geral com o Papa Francisco.
Apesar do frio de cinco graus na capital italiana, a grande quantidade de fiéis impede que a Audiência se realize na Sala Paulo VI, como é costume nesta época do ano. Antes de dirigir suas palavras à multidão, o Pontífice percorreu toda a Praça a bordo do seu papamóvel para receber e retribuir o carinho dos peregrinos.
Nesta quarta-feira, o Papa iniciou a última série de catequeses sobre a nossa profissão de fé, analisando a afirmação “Creio na vida eterna”. De modo especial, Francisco se concentrou no Juízo Final, quando o regresso de Cristo evidenciará o bem que cada um realizou ou omitiu durante a sua vida terrena. Este momento provoca em nós medo e até mesmo inquietação.
Porém, disse o Santo Padre, se refletirmos bem, o Juízo Final pode constituir um grande motivo de consolação e de confiança, como acontecia nas primeiras comunidades cristãs. Elas terminavam suas orações com a súplica «Maranathà – Vinde, Senhor!». No final do livro do Apocalipse, essa palavra aparece nos lábios da Igreja-esposa, que não vê a hora de abraçar o seu esposo, Cristo, plenitude de vida e de amor. Se pensarmos no Juízo nesta perspectiva, todo medo e titubeio desaparece e deixa espaço para a espera e para uma profunda alegria, pois será justamente o momento em que seremos julgados finalmente prontos para sermos revestidos da glória de Cristo.
Um segundo motivo de confiança nos é oferecido pela constatação de que, no momento do Juízo, não seremos abandonados. O Apóstolo Paulo afirma que os santos julgarão o mundo.
“Que belo saber que naquele momento, além de Cristo, poderemos contar com a intercessão e com a benevolência de muitos nossos irmãos e irmãs maiores que nos precederam no caminho da fé, que ofereceram sua vida por nós e que continuam a nos amar de modo indizível! Quanta consolação suscita no nosso coração esta certeza! A Igreja é realmente uma mãe e, como tal, quer o bem dos seus filhos, sobretudo dos mais distantes e aflitos, até encontrar a sua plenitude no corpo glorioso de Cristo com todos os seus membros.”
Por fim, o Pontífice citou o Evangelho de João, quando diz que “quem crê em Jesus não é condenado, mas quem não crê já está condenado por não crer no Filho Unigênito de Deus”.
“Isso significa que o Juízo não se decide no último dia, mas já está em ato, no decorrer da nossa existência”, explicou Francisco. Ele é pronunciado a cada instante da vida, como reflexo da fé ou da nossa incredulidade, que nos leva ao fechamento em nós mesmos. “Mas se nós nos fechamos ao amor de Jesus, somos nós mesmos que nos condenamos! Somos condenados por nós mesmos! A salvação é abrir-se a Jesus e Ele nos salva.”
Aqui entra em jogo a nossa responsabilidade, concluiu Francisco. “Somos nós, portanto, que podemos nos tornar juízes de nós mesmos, nos autocondenando à exclusão da comunhão com Deus e com os irmãos. Jamais nos cansemos, portanto, de vigiar sobre os nossos pensamentos e nossas atitudes, para saborear desde já o calor e o esplendor da face de Deus, que na vida eterna contemplaremos em toda a sua plenitude.”


Fonte: http://www.news.va/pt/news/audiencia-o-juizo-final-ja-comecou-a-salvacao-e-ab

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

"O exemplo de Mandela inspire as novas gerações", diz papa Francisco

O papa Francisco escreveu na manhã desta sexta-feira, 06, ao presidente da República Sul-Africana, Jacob Zuma, uma mensagem expressando seu pesar pela morte do líder e símbolo da luta anti-racista Nelson Mandela.

A seguir, a íntegra da mensagem:
“Soube com tristeza da morte do ex-presidente Nelson Mandela e envio minhas preces e condolências à família Mandela, aos membros do Governo e a todo o povo da África do Sul. Encomendando a alma do falecido às infinitas bênçãos de Deus, peço ao Senhor que console e apoie todos os que choram por esta perda. Louvo o firme compromisso demonstrado por Nelson Mandela ao promover a dignidade humana de todos os cidadãos da nação e forjar uma nova África do Sul, construída sobre os alicerces firmes da não-violência, da reconciliação e da verdade. Rezo para que o exemplo do ex-Presidente inspire as gerações da África do Sul a colocar a justiça e o bem comum no topo de suas aspirações políticas. Com estes sentimentos, invoco sobre todos os povos da África do Sul os dons divinos da paz e prosperidade”.
Papa Francisco

A Igreja terá três novos Beatos


Nesta segunda-feira, 9 de dezembro, o Papa Francisco recebeu em audiência particular o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos. Durante o encontro o Pontífice autorizou a Congregação a promulgar os Decretos referentes:
- o milagre, atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Giovannina Franchi, Fundadora da Congregação das Servas Enfermeiras de Nossa Senhora das Dores; nasceu em Como (Itália) no dia 24 de junho de 1807 e faleceu no dia 23 de fevereiro de 1872;

- o martírio dos Servos de Deus Mario Vergara, Sacerdote do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras, e Isidoro Ngei Ko Lat, Leigo e Catequista, assassinados, por ódio à Fé, em Shadaw (Birmania, hoje Mianmar) no dia 24 de maio de 1950:

- as virtudes heróicas do Servo de Deus Maurizio Maria Matteo Garrigou, Sacerdote, Fundador do Instituto de Nossa Senhora da Compaixão; nasceu em Gudanes (Ariège, Francia) no dia 21 de setembro de 1766 e faleceu em Toulouse (França) no dia 27 de setembro de 1852;

- as virtudes heróicas do Servo de Deus Clemente (seu nome era Vincenzo Fuhl), Sacerdote da Ordem de Santo Agostinho; nasceu em Aidhausen (Alemanha) no dia 18 de junho de 1874 e faleceu em La Paz (Bolívia) no dia 31 de março de 1935;

- as virtudes heróicas do Servo de Deus Marcello da Virgem do Carmo (seu nome era, Boldizsár Marton), Sacerdote da Ordem dos Carmelitas Descalços; nasceu em Kiskomárom (hoje Zalakomár, Hungria) no dia 9 de setembro de 1887 e faleceu em Budapeste (Hungria) no dia 29 de maio de 1966;

- as virtudes heróicas do Servo de Deus Romano Bottegal, Sacerdote da Ordem dos Cistercienses da Estreita Observância (Trapistas); nasceu em San Donato di Lamon (Belluno, Itália) no dia 28 de dezembro de 1921 e faleceu em Beirute (Líbano) no dia 19 de fevereiro de 1978;

- as virtudes heróicas da Serva de Deus Rosalia Cadron-Jetté (Madre da Natividade), Fundadora do Instituto da Irmãs da Misericórdia; nasceu em Lavaltrie (Montreal, Canadá) no dia 27 de janeiro de 1794 e faleceu em Montreal (Canadá) no dia 5 abril de 1864;

- as virtudes heróicas da Serva de Deus Maria Rosa Teresa Gay Tibau, Fundadora do Instituto das Irmãs de São José hoje Religiosas de São José de Gerona; nasceu em Llagostera (Gerona, Espanha) no dia 24 de outubro de 1813 e faleceu em Gerona (Espanha) no dia 18 de março de 1884;

- as virtudes heróicas da Serva de Deus Maria Oliva do Corpo Místico (seu nome era: Maria Oliva Bonaldo), Fundadora do Instituto das Filhas da Igreja; nasceu em Castelfranco Veneto (Treviso, Itália) no dia 26 de março de 1893 e faleceu em Roma no dia 10 de julho de 1976;

- as virtudes heróicas da Serva de Deus Orsola Mezzini, Religiosa e Superiora Geral da Congregação das Irmãs da Pequena Missão para os surdos-mudos; nasceu em Campeggio di Monghidoro (Bolonha, Itália) no dia 12 de dezembro de 1853 e faleceu em Bolonha (Itália) no dia 23 de março de 1919;

- as virtudes heróicas da Serva de Deus Maria Scolastica da Divina Providência (seu nome era: Orsola Maria Rivata), Religiosa Professa e Primeira Superiora Geral das Pias Discípulas do Divino Mestre; nasceu em Guarene (Cuneo, Itália) no dia 12 de julho de 1897 e faleceu em Sanfré (Cuneo, Itália) no dia 24 de março de 1987;

- as virtudes heróicas do Servo de Deus Raffaele Cordero Molina, Leigo; nasceu em San Juan de Puerto Rico (Porto Rico) no dia 24 de outubro de 1790 e ali faleceu no dia 5 de julho de 1868. 



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/12/09/a_igreja_ter%C3%A1_tr%C3%AAs_novos_beatos/bra-754100
do site da Rádio Vaticano 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Natal é deixar-se encontrar por Jesus – o Papa Francisco na missa desta segunda-feira



Preparar-se para o Natal em oração e caridade - com um coração aberto que se deixa encontrar com o Senhor que tudo renova. Esta a principal mensagem do Papa Francisco na Missa na Capela da Casa de Santa Marta nesta primeira segunda-feira de Advento.
Comentando a passagem do Evangelho em que o centurião romano pede com grande fé a Jesus a cura do seu servo, o Santo Padre recordou que nestes dias começamos um novo caminho, um caminho de Igreja até ao Natal. O Natal que não é só mais um acontecimento mas um encontro com o Senhor:
“O Natal é algo mais: nós vamos por este caminho para encontrar o Senhor. O Natal é um encontro! E caminhamos para o encontrar: encontrá-lo com o coração, com a vida; encontrá-lo vivo como ele é; encontrá-lo com fé. E não é fácil viver com fé. O Senhor, nesta palavra que ouvimos maravilhou-se com este centurião: maravilhou-se da fé que ele tinha. Ele tinha feito um caminho para encontrar o Senhor, mas tinha-o feito com fé. Por isso não só ele encontrou o Senhor, mas sentiu a alegria ser encontrado pelo Senhor. E este é mesmo o encontro que nós queremos: o encontro da fé!”
“Nós estamos em caminho com a fé deste centurião, para encontrar o Senhor e principalmente para deixarmo-nos encontrar por Ele.”
“Coração aberto, para que Ele me encontre! E me diga aquilo que Ele me quer dizer, que nem sempre é aquilo que eu quero que me diga! Ele é o Senhor e Ele me dirá aquilo que tem para mim, porque o Senhor não nos olha todos juntos, como uma massa. Não! Olha para cada um de nós, nos olhos, porque o amor não é uma amor abstrato: é amor concreto! De pessoa a pessoa: o Senhor pessoa olha para mim pessoa. Deixarmo-nos encontrar pelo Senhor é precisamente isto: deixarmo-nos amar pelo Senhor!”


Fonte: Rádio Vaticano

domingo, 1 de dezembro de 2013

2ª e última noite da Quermesse em Honra a Crsto Rei da Paróquia Nossa Senhora da Assunção

Participe nesta noite, venha e traga toda sua família.


SEMINÁRIO BOM PASTOR: VESTIBULAR IESMA 2014.1


SEMINÁRIO BOM PASTOR: VESTIBULAR IESMA 2014.1: Hoje no Instituto de Estudos Superiores do Maranhão - IESMA (Faculdade Católica do Maranhão) acontece o vestibular para os cursos de Filosofia e Teologia para o ano de 2014. E a família Bom Pastor se alegra pois temos um irmão nosso vindo da cidade de Senador La Roque - da Casa de Formação Inicial - Jeferson Reis! Seja bem vindo e de já estamos elevando nossas oração para que tudo corra bem na sua avaliação acadêmica!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Maria, Colaboradora com Cristo


Por Francisco Fernández Carvajal

I. AO LONGO DA VIDA terrena de Jesus, sua Mãe Santa Maria cumpriu a vontade divina e atendeu-o com solicitude amorosa, em Belém, no Egito, em Nazaré. Teve para com Ele todos os cuidados normais de que precisou, iguais aos de qualquer outra criança, e também as atenções extraordinárias que foram necessárias para proteger a sua vida. O Menino cresceu, entre Maria e José, num ambiente cheio de amor sacrificado e alegre, de proteção firme e de trabalho.

Mais tarde, durante a sua vida pública, Maria poucas vezes seguiu o Senhor de perto, mas Ela sabia a cada momento onde o seu Filho se encontrava, e chegava-lhe o eco dos seus milagres e da sua pregação. Jesus foi algumas vezes a Nazaré, e então demorava-se um pouco mais com a sua Mãe; a maioria dos seus discípulos já a conhecia desde as bodas de Caná da Galiléia1. Salvo o milagre da conversão da água em vinho, em que teve uma participação tão importante, os Evangelistas não nos falam de que tivesse presenciado nenhum outro milagre. Como não esteve presente nos momentos em que as multidões vibravam de entusiasmo pelo seu Filho. “Não a vereis entre as palmas de Jerusalém, nem – afora as primícias de Caná – à hora dos grandes milagres. – Mas não foge ao desprezo do Gólgota; ali está, «iuxta crucem Iesu», junto à cruz de Jesus, sua Mãe”2.

Deus amou a Virgem de um modo singular. Não a dispensou, no entanto, do transe do Calvário, permitindo-lhe que sofresse como ninguém jamais sofreu, exceto o seu Filho. Nesses momentos angustiantes, poderia ter-se retirado talvez para a intimidade da sua casa, longe do Calvário, na companhia amável das mulheres da aldeia; “ao fim e ao cabo, nada podia fazer, e a sua presença não evitava nem aliviava as dores nem a humilhação do seu Filho. Mas não o fez. E não o fez pela mesma razão pela qual uma mãe permanece junto do leito do filho agonizante, apesar de nada poder fazer pela sua sobrevivência”3. Enquanto o drama caminhava para o seu desfecho, foi-se aproximando pouco a pouco da Cruz; os soldados permitiram-lhe que se aproximasse.

Jesus olha para Maria e Maria olha para Jesus. Numa estreitíssima união, Maria oferece o seu Filho a Deus Pai, corredimindo com Ele. Em comunhão com o Filho dolente e agonizante, suportou a dor e quase a morte; “abdicou dos direitos de mãe sobre o seu Filho, para conseguir a salvação dos homens; e para apaziguar a justiça divina, naquilo que dela dependia, imolou o seu Filho, de modo que se pode afirmar com razão que redimiu com Cristo a linhagem humana”4.

A Virgem não só “acompanhou” Jesus, mas esteve unida ativa e intimamente ao sacrifício que se oferecia naquele primeiro altar. Participou de modo voluntário na redenção da humanidade, consumando o fiat – faça-se – que havia pronunciado anos antes em Nazaré. Por isso podemos pensar que Maria está presente em cada Missa, nesse ato que é o centro e o coração da Igreja. Esta realidade ajudar-nos-á a viver melhor o sacrifício eucarístico – unindo à entrega de Cristo a nossa, que também deve ser holocausto –, e a sentir-nos muito perto de Nossa Senhora.

II. DO ALTO DA CRUZ, Jesus confia a Santa Maria o seu Corpo Místico, a Igreja, na pessoa de São João. Sabia que necessitaríamos constantemente de uma Mãe que nos protegesse, que nos levantasse e intercedesse por nós. A partir desse momento, “Ela cuida e cuidará da Igreja com a mesma fidelidade e a mesma força com que cuidou do seu Primogênito desde a gruta de Belém, passando pelo Calvário, até o Cenáculo de Pentecostes, onde teve lugar o nascimento da Igreja. Maria está presente em todas as vicissitudes da Igreja [...]. Está unida à Igreja de modo muito particular nos momentos mais difíceis da sua história [...]. Maria aparece-nos particularmente próxima da Igreja, porque a Igreja é sempre como o seu Cristo, primeiro ainda Menino e depois Crucificado e Ressuscitado”5.

A Virgem Santa Maria intercede para que Deus imprima na alma dos cristãos os mesmos anseios que pôs na dela, o desejo corredentor de que todos os homens voltem a ser amigos de Deus. “A fé, a esperança e a ardente caridade da Virgem no cume do Gólgota, que a tornam Corredentora com Cristo de modo eminente, são também um convite para que cresçamos, para que sejamos humana e sobrenaturalmente fortes diante das dificuldades externas; um convite para que perseveremos sem desanimar na ação apostólica, ainda que por vezes pareça não haver frutos ou o horizonte se apresente obscurecido pela potência do mal.

“Lutemos – lute cada um de nós! – contra esse acostumar-se, contra esse ir tocando monotonamente, contra esse conformismo que equivale à inação. Olhemos para Cristo na Cruz, olhemos para Santa Maria junto à Cruz: sob os seus olhos abrem caminho, com espantosa arrogância, a traição, a mofa, os insultos...; mas Cristo, e, secundando a sua ação redentora, Maria, continuam fortes, perseverantes, cheios de paz, com otimismo na dor, cumprindo a missão que a Trindade lhes confiou. É uma batida à porta de cada um de nós, a recordar-nos que à hora da dor, da fadiga e da contradição mais horrenda, Cristo – e tu e eu temos que ser outros Cristos – dá cumprimento à sua missão [...]. Decido-me a aconselhar-te que voltes os teus olhos para a Virgem e lhe peças para ti e para todos: Mãe, que tenhamos confiança absoluta na ação redentora de Jesus, e que – como tu, Mãe – queiramos ser corredentores...”6

Participar na Redenção, cooperar na santificação do mundo, salvar almas para a eternidade: existe ideal maior para preencher toda uma vida? A Virgem corredime junto do seu Filho no Calvário, mas também o fez quando pronunciou o seu fiat – faça-se – ao receber a embaixada do Anjo, e em Belém, e no tempo em que permaneceu no Egito, e na sua vida normal de Nazaré... Podemos ser corredentores, tal como Ela, durante todas as horas do dia, se as cumularmos de oração, se trabalharmos conscienciosamente, se vivermos uma caridade amável com aqueles que encontramos nas nossas tarefas, na família, se oferecermos com serenidade as contrariedades de cada dia.

III. VENDO JESUS A SUA MÃE e o discípulo a quem amava, o qual estava ali, disse à sua Mãe: Mulher, eis aí o teu filho7. Era o último ato de entrega de Jesus antes de expirar; deu-nos a sua Mãe por Mãe nossa.

Desde então, o discípulo de Cristo tem algo que lhe é próprio: tem Maria como sua Mãe. O posto de Mãe na Igreja será de Maria para sempre: E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa8. Aquela foi a hora de Jesus, que inaugurava com a sua morte redentora uma nova era até o fim dos tempos. Desde então, diz Paulo VI, “se queremos ser cristãos, devemos ser marianos”9. A obra de Jesus pode resumir-se em duas maravilhosas realidades: deu-nos a filiação divina, tornando-nos filhos de Deus, e fez-nos filhos de Santa Maria.

Um autor do século III, Orígenes, faz notar que Jesus não disse a Maria: “Esse também é teu filho”, mas: “Eis aí o teu filho”; e como Maria só teve Jesus por filho, as suas palavras equivaliam a dizer-lhe: “Esse, daqui por diante, será para ti Jesus”10. A Virgem vê em cada cristão o seu filho Jesus. Trata-nos como se em nosso lugar estivesse o próprio Cristo. Como se esquecerá de nós quando nos vir necessitados? Que deixará de conseguir do seu Filho em nosso favor? Jamais poderemos fazer uma pálida idéia do amor de Maria por cada um de nós.

Acostumemo-nos a encontrar Santa Maria enquanto celebramos ou participamos da Santa Missa. “No Sacrifício do altar, a participação de Nossa Senhora evoca-nos o silencioso recato com que acompanhou a vida de seu Filho, quando andava pelas terras da Palestina. A Santa Missa é uma ação da Trindade; por vontade do Pai, cooperando com o Espírito Santo, o Filho oferece-se em oblação redentora. Nesse insondável mistério, percebe-se, como por entre véus, o rosto puríssimo de Maria: Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo.

“O relacionamento com Jesus, no Sacrifício do altar, traz consigo necessariamente o relacionamento com Maria, sua Mãe. Quem encontra Jesus, encontra também a Virgem sem mancha, como aconteceu com aqueles santos personagens – os Reis Magos – que foram adorar Cristo: Entrando na casa, encontraram o Menino com Maria, sua Mãe (Mt 2, 11)”11.

Com Ela, podemos oferecer a Deus toda a nossa vida – todos os nossos pensamentos, anseios, trabalhos, afetos, ações, amores –, identificando-nos com os mesmos sentimentos que teve Cristo Jesus12: “Pai Santo!”, dizemos-lhe na intimidade do nosso coração, e podemos repeti-lo interiormente durante a Santa Missa, “pelo Coração Imaculado de Maria, eu Vos ofereço Jesus, vosso Filho muito amado, e me ofereço a mim mesmo nEle, com Ele e por Ele, por todas as suas intenções e em nome de todas as criaturas”13.

Celebrar ou assistir ao santo Sacrifício do altar tal como convém é o melhor serviço que podemos prestar a Jesus, ao seu Corpo Místico e a toda a humanidade. Junto de Maria, na Santa Missa, estamos particularmente unidos a toda a Igreja.


(1) Cfr. Jo 2, 1-10; (2) Josemaría Escrivá, Caminho, n. 507; (3) F. Suárez, A Virgem Nossa Senhora, pág. 256; (4) Bento XV, Epist. Inter sodalicia, 22-V-1918; (5) K. Wojtyla, Sinal de contradição, pág. 261; (6) A. del Portillo, Carta pastoral, 31-V-1987, n. 19; (7) Jo 19, 26; (8) Jo 19, 27; (9) Paulo VI, Homilia, 24-VI-1970; (10) Orígenes, Comentário sobre o Evangelho de São João, I, 4, 23; (11) Josemaría Escrivá, La Virgen, em Libro de Aragón, Caja de Ahorros, Saragoça, 1976; (12) cfr. Fil 2, 5; (13) P. M. Sulamitis, Oración de la ofrenda al Amor Misericordioso, Madrid, 1931.

A religião não é um facto privado: adoremos Jesus até ao fim com confiança e fidelidade - o Papa na missa desta quinta-feira


Existem poderes mundanos que gostariam que a religião fosse uma coisa privada. Mas Deus, que venceu o mundo, deve-se adorar até ao fim com confiança e fidelidade. Esta a mensagem principal do Papa Francisco na missa desta quinta-feira na Casa de Santa Marta. Tal como as provas passadas por Jesus durante a sua vida: os insultos, as calúnias, a cruz – também todos os que n’Ele acreditam terão que enfrentar provações em nome da fé:
“Quando Jesus fala desta calamidade, noutra passagem diz-nos que será uma profanação do templo, uma profanação da fé, do povo: será a abominação, será a desolação da abominação. O que significa aquilo? Será como o triunfo do príncipe deste mundo: a derrota de Deus.”
Recordando a primeira leitura que nos conta o martírio de Daniel que é atirado para a fossa dos leões por ter adorado a Deus e não ao seu rei, o Papa Francisco considerou ser esta uma das provações que estamos a viver nos nossos dias - a proibição de adoração:“ Não se pode falar de religião, é uma coisa privada, não é? Disto publicamente não se fala: Os símbolos religiosos são tolos. Temos que obedecer às ordens que vêm dos poderes mundanos. Podem-se fazer tantas coisas, coisas lindas, mas adorar Deus não. Proibição de adoração. Os cristãos que sofrem tempos de perseguição, tempos de proibição de adoração são uma profecia daquilo que nos acontecerá a todos.”
“Não tenhamos medo, apenas Ele nos pede fidelidade e paciência. Fidelidade como Daniel, que foi fiel ao seu Deus e adorou o seu Deus até ao fim. E paciência, porque os cabelos da nossa cabeça não caírão. Adorar até ao fim com confiança e fidelidade: esta a graça que devemos pedir esta semana.”
2013-11-28 Rádio Vaticana

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Quem pratica a misericórdia não teme a morte – o Papa Francisco na audiência-geral desta quarta-feira

Foi uma manhã muito fria que acolheu os milhares de peregrinos na Praça de S. Pedro que vieram a Roma saudar o Papa Francisco. Para levar a termo o ciclo de catequeses sobre o Credo, desenvolvidas durante o Ano da Fé, o Santo Padre tratou hoje e continuará na próxima semana o tema da ressurreição da carne. Hoje sob o prisma da morte em Cristo.
“Há um modo errado de olhar a morte. A morte diz respeito a todos nós e interroga-nos de maneira profunda, especialmente quando nos toca de perto, ou quando atinge os mais pequenos, os indefesos numa maneira que se afigura “escandalosa”. Sempre me impressionou a pergunta: porque sofrem as crianças?, porque morrem as crianças? Se fôr entendido como o fim de tudo, a morte assusta, aterroriza, transforma-se em ameaça que quebra cada um dos sonhos, cada uma das prospetivas, que despedaça cada relação e interrompe cada caminho.”
Existe um modo equivocado de conceber a morte - disse o Santo Padre - para alguns, ela é o fim de tudo, um caminhar para o nada. Esta ideia é típica do pensamento ateu e só pode trazer medo e desilusão. Contudo, cada um de nós, ao perder uma pessoa amada, experimenta a convicção de que não pode ter acabado tudo.
“Há um instinto potente dentro de nós, que nos diz que a nossa vida não acaba com a morte.”


Trata-se de uma sede de vida – considerou o Papa - , uma sede de vida que encontra na ressurreição de Cristo uma resposta real, que garante uma certeza de vida para além da morte.
“Se vivemos unidos a Jesus, fieis a Ele, seremos capazes de enfrentar com esperança e serenidade também a passagem para a morte.”
O Santo Padre considerou então que, precisamente porque cremos que esta vida é uma peregrinação para a vida futura, é necessário estar vigilantes, preparando-nos para a morte, sobretudo, por meio da prática da misericórdia para com os mais fracos e necessitados, com quem Jesus se quis identificar de modo especial. Assim, a nossa morte será uma porta que nos introduzirá no Céu, para a nossa morada junto de Deus.
“Ele próprio identificou-se com eles, na famosa parábola do juízo final, quando diz: “Tive fome e deste-me de comer, tive sede e deste-me de beber, era estrangeiro e acolheste-me, nú e vestiste-me, doente e foste visitar-me, estava preso e vieste encontrar-me... Tudo aquilo que fazeis a um só destes meus irmãos mais pequenos, é a mim que o fazeis.”
“Quem pratica a misericórdia não teme a morte, porque a olha de frente nas feridas dos irmãos e supera-as com o amor de Jesus Cristo.”
No final da audiência o Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa em particular os grupos vindos do Brasil. A todos deu a sua benção.

Fonte: http://www.news.va/pt/news/quem-pratica-a-misericordia-nao-teme-a-morte-o-pap
2013-11-27 Rádio Vaticana

RETIRO VOCACIONAL

PARTICIPE


"Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho)": publicada a primeira exortação apostólica do Papa Francisco



Foi divulgada nesta terça-feira, 26 de novembro, a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho), a primeira do pontificado do papa Francisco. O documento já havia sido entregue, de forma simbólica, no último domingo, durante a celebração de encerramento do ano da Fé. Hoje, o texto foi publicado na internet em vários idiomas.

A exortação fala sobre o anúncio do evangelho no mundo atual. No texto, Francisco propõe “algumas diretrizes que possam encorajar e orientar, em toda a Igreja, uma nova etapa evangelizadora, cheia de ardor e dinamismo”. O pontífice toma como base a doutrina da Constituição dogmática Lumen gentium, e aborda, entre outros pontos, a transformação da Igreja missionária, as tentações dos agentes pastorais, a preparação da homilia, a inclusão social dos pobres e as motivações espirituais para o compromisso missionário.
Dividida em cinco capítulos, o texto também recolhe a contribuição dos trabalhos do Sínodo dos Bispos, realizado no Vaticano em 2012, com o tema "A nova evangelização para a transmissão da fé". 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Convite



Convite para a Celebração Eucarística em que será Ordenado Diácono para a Diocese de Imperatriz o seminarista Laersio da Silva Machado.
Data: 20 de dezembro de 2013
Horário: 19h00
Local: Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Nova Imperatriz, Imperatriz/MA

Expediente da Secretaria Paroquial

Expediente da Secretaria Paroquial


De Terça-Feira a Sexta-Feira
das 08:00h às 11:30h e das 14:00h às 17:30

Sábado e Domingo
das 08:00h às 11:30h



Solenidade de Cristo Rei e Missa de 1ª Eucaristia

Aconteceu no último domingo dia 24/11, na Paróquia N S da Assunção, a celebração da Solenidade de Cristo Rei e 1ª Eucaristia.



 Renovação das Promessas Batismais




Consagração do Pão e do Vinho, que se tornam Corpo e Sangue de Cristo, nosso Senhor


 Emocionadas, crianças recebem Cristo pela primeira vez.